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MBE Exercícios – NNT
QUESTÕES:
1. Efeito inicial do carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca crônica: resultados do Estudo Copernicus.
Krum H, Roecker EB, Mohacsi P, Rouleau JL, Tendera M, Coats AJ, Katus HÁ,
Fowler MB, Packer M: Grupo de Estudo Randomizado Prospectivo de Sobrevida Cumulativa do Carvedilol (COPERNICUS).
Departamento de Medicina, Epidemiologia e Medicina preventiva da universidade
CONTEXTO: betabloqueadores s]ao pouco utilizados apesar da sua utilidade bem estabelecida no prognóstico da insuficiência cardíaca. A preocupação com o fato de a prescrição do betabloqueador não produzir benefícios imediatos podendo causar um aumento do risco restringe a sua utilização. OBJETIVO: avaliar os efeitos precoces do betabloqueador carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca grave. DESENHO, CENÁRIO E PACIENTES INCLUÍDOS: ensaio clínico duplo-cego, placebo controlado conduzido entre 28 de outubro de 1997 e 20 de março de 2000 em 334 centros hospitalares em 21 países entre 2,289 pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca em repouso ou aos mínimos esforços que estavam clinicamente euvolêmicos e tinham uma fração de ejeção ventricular abaixo de 25%. INTERVENÇÃO: os pacientes foram randomizados para receber carvedilol na dosagem inicial de 3,125mg duas vezes ao dia com aumento progressivo da dosagem de 25 mg duas vezes ao dia (N = 1,156) ou placebo (N = 1.133), além das medicações utilizadas rotineiramente para a insuficiência cardíaca. DESFECHOS PRINCIPAIS: morte, hospitalização ou retirada permanente do estudo, assim como aparecimento de efeitos adversos durante as oito primeiras semanas de tratamento. RESULTADOS: o grupo do carvedilol não apresentou nenhum aumento no risco cardiovascular, mostrando, pelo contrário, um menos número de mortes – 19 versus 25; razão de risco (RR), 0,75; intervalo de confiança a 95% (IC 95%), 0,67-1,07-; ou que morreram, foram hospitalizados ou retirados de maneira definitiva do estudo (162 versus 188; RR, 0,83; IC 95%, 0,68-1,03). Esses efeitos foram similares na direção e magnitude dos observados durante todo o estudo e particularmente aparentes em 624 pacientes com descompensações recentes ou recorrentes ou com fração de ejeção ventricular esquerda muito diminuída. As diferenças a favor do carvedilol tornam-se aparentes a partir de 14 a21 doas de seguimento. A piora da insuficiência cardíaca foi a única complicação grave com freqüência acima de 2% e foi relatada de forma igual nos grupos tratamentos ativo e placebo (604% versus 5,1%).
Robespierre Ribeiro – CONFIDENCIAL – Agosto 2007
CONCLUSÕES: esses dados sugerem que, em pacientes clinicamente euvolêmicos, a relação risco-benefício durante o início do tratamento com carvedilol é similar àquela observada durante a terapêutica a longo prazo com o medicamento. Esses achados nos reasseguram a necessidade de encorajar o uso de níveis elevados que são indicados pelos resultados dos ensaios clínicos a longo prazo.
A) Qual o valor do Risco Relativo e da RRR? B) Qual o valor da Redução do Risco Absoluto ou também denominada Redução
Absoluta do Risco (RRA ou RAR) e do Número Necessário para Tratar (NNT)?
C) Qual o valor do Número Necessário para surgir danos (Harm) ou Efeitos
2. No estudo a seguir, calcule os riscos absolutos (RA) de tratamento com uma e duas semanas, a redução do risco absoluto (RRA) e o número necessário para tratar (NNT). Após ler o estudo, você optaria por qual duração do tratamento?
Pediatr Infec Dis J 2003; 22:268-72 Uma versus quatro semanas de tratamento da neurocisticercose com albendazol em crianças: um ensaio clínico duplo-cego placebo controlado. Singhi P, Dayal D, Khandelwal N. CONTEXTO: a duração apropriada da terapêutica da neurocisticercose com albendazol permanece indeterminada. Resultados de ensaios clínicos pequenos e não controlados sugerem que a terapêutica por tempo curto é tão efetiva quanto a terapêutica prolongada, mas essa informação precisa ser testada em ensaios clínicos apropriados. OBJETIVOS: comparar a eficácia do tratamento por uma semana versus o tratamento por quatro semanas da neurocisticercose com albendazol. DESENHO DO ESTUDO E LOCAL: ensaio clínico randomizado na Clínica de Neurocisticercose Pediátrica do Centro Pediátrico Avançado, uma unidade pediátrica de atendimento terciário dentro de um hospital universitário. POPULAÇÃO-ALVO: foram avaliadas 122 crianças consecutivas com quadro de convulsão e uma ou no máximo três lesões realçadas por contraste na tomografia computadorizada do crânio. INTERVENÇÃO: todas as crianças receberam albendazol (15mg/kg/dia) por sete dias seguidos ou placebo por mais três semanas, de acordo com a randomização do paciente. A tomografia foi repetida após um e três meses de tratamento. Os resultados do estudo mostraram que 60 crianças receberam albendazol por 28 dias (grupo A), e 62 crianças, albendazol por sete dias (grupo B). Todas as crianças foram seguidas por pelo menos dois anos. RESULTADOS: a resolução completa das lesões foi similar nos dois grupos na primeira (42% vs. 39%) e na segunda (77% vs. 79%) tomografias de controle. A redução no número
Robespierre Ribeiro – CONFIDENCIAL – Agosto 2007
total e no tamanho das lesões também foi similar. A proporção das lesões calcificadas (5% vs. 10%) não diferiu de forma significante. O controle das convulsões após dois anos de seguimento foi similar nos dois grupos. CONCLUSÕES: neste ensaio clínico, a terapêutica da neurocisticercose com labendazol por uma semana foi tão efetivo quanto o tratamento por quatro semanas nas crianças com neurocisticercose e de uma a três lesões à tomografia de crânio.
Robespierre Ribeiro – CONFIDENCIAL – Agosto 2007
You Should Continue Breastfeeding -1 (Drugs and Breastfeeding) Introduction Over the years, far too many women have been wrongly told they had to stop breastfeeding. The decision about continuing breastfeeding when the mother takes a drug, for example, is far more involved than whether the baby will get any in the milk. It also involves taking into consideration the risks of not bre
Novel coordinating motifs for lanthanide(III) ions based on 5-(2-pyridyl)tetrazole and 5-(2-pyridyl-1-oxide)tetrazole. Potential new contrast agents† Antonio Facchetti,* a Alessandro Abbotto, b Luca Beverina, b Silvia Bradamante, c Palma Mariani, d Charlotte L. Stern, a Tobin J. Marks, a Alberto Vacca d and Giorgio A. Pagani* b a Department of Chemistry, Nort